segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O papel da escola

Ser político.

Todo ser humano é um ser político, independente da sua vontade ou não. Nossas ações podem estar a favor ou contra a construção de uma sociedade mais justa e melhor. Dizer que não tem nada a ver com isto é um ato político de alienação, portanto terá suas conseqüências.

Educador politizado.

Além de transmitir conhecimentos, o educador precisa ter clareza do seu papel político em sua profissão. Como politizar mais? Como ajudar a construir pessoas mais críticas e conscientes? Como reverter situações negativas dentro do contexto escolar e fora dele?

Democracia representativa e Democracia participativa.
O Brasil após a Ditadura Militar voltou a vivenciar a democracia representativa, onde o povo através do voto reconquistou o direito de escolher seus representantes no Executivo e Legislativo nos governos Federal, Estadual e Municipal. Os sindicatos, as associações, os cidadãos e diversas entidades, tiveram a oportunidade de voltar a atuar exercendo a democracia representativa.

Só votar não é o suficiente?
Daí a necessidade de estimular a democracia participativa, debates, construção de propostas, mutirões de ações práticas. Cobrar, reivindicar e se organizar em busca do bem comum.
Será que as escolas incorporaram nas suas ações e no seu conteúdo esta prática?

ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

“Aluno organizado, escola organizada”.

A escola deve ser o núcleo na construção de uma comunidade e uma sociedade mais consciente e participativa. Mas não pode ser apenas teórica, tem que estimular a prática, ações que promovam reflexões, que estimulem o surgimento de lideranças positivas. As lideranças positivas devem ser as referencias na escola e não o contrário.

A organização estudantil começa pela sala de aula, com a eleição democrática dos representantes da classe, com debates e propostas de soluções que busquem melhorias para os alunos. (Democracia representativa/Democracia participativa).

Assembléias de Representantes
Os encontros de representantes de sala, acompanhados por professores orientadores e mediadores é fundamental para ajudar a construir lideranças estudantis mais conscientes.

Grêmio Estudantil

Todo o processo de construção do Grêmio Estudantil na escola pode se tornar uma grande aula de consciência política e cidadania. Para a maioria dos alunos será uma grande experiência com a democracia representativa. Depois de eleito o Grêmio, é fundamental fortalecê-lo através da colaboração, orientação, estímulo e paciência. “É melhor errar tentando acertar, do que errar propositalmente para prejudicar”.

Professor Ronaldo José da Silva/Geografia

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